
A doença de Plummer, também conhecida como bócio multinodular tóxico, é uma condição em que a tireoide desenvolve múltiplos nódulos autônomos que produzem hormônios tireoidianos em excesso — independentemente do controle do cérebro (hipófise). Isso leva ao hipertireoidismo, ou seja, ao aumento da produção de hormônios T3 e T4.
O tratamento depende da idade do paciente, da gravidade do quadro e do tamanho da glândula, mas geralmente envolve três principais abordagens:
1. Tratamento com medicamentos antitireoidianos
Drogas como metimazol (ou, em alguns casos, propiltiouracil) são usadas para controlar temporariamente o excesso de hormônios.
Esse tipo de tratamento é útil para estabilizar o paciente antes de uma terapia definitiva (como iodo radioativo ou cirurgia).
É importante monitorar efeitos colaterais e ajustar as doses conforme exames laboratoriais.
2. Iodo radioativo (I-131)
O iodo radioativo é uma opção muito eficaz e frequentemente utilizada.
Ele é captado seletivamente pela tireoide, destruindo o tecido hiperfuncionante (os nódulos que produzem hormônio em excesso).
Normalmente, é um tratamento definitivo, mas pode causar hipotireoidismo posteriormente, exigindo reposição hormonal com levotiroxina.